quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Dimensão do querer bem!

Fico aborrecida quando chego no trabalho e percebo que não levei o celular, ou que esqueci alguma coisa no trabalho . Nem conto as vezes que tive que voltar para pegar algo. A minha última façanha, foi perder um guarda chuva enooorme, lindo, presente da minha mãe, do qual eu tinha muito ciúme. Realmente fico chateada.
Mas situação pior que a minha é a do Mário, que é super organizado, acha qualquer coisa sua no escuro, sabe exatamente onde tudo está guardado, e, se “esquece” alguma coisa, normalmente é por minha “máxima culpa”.
Fico a imaginar como deve ser difícil a convivência de alguém organizado com outra pessoa com déficit de atenção. E na situação do Mário o pior é que os filhos que, fisicamente, são cópia fiel do pai, acharam de puxar para a mãe apenas nos defeitos. Somos quatro contra um, e ele vive estoicamente neste ambiente, recolhendo as coisas, me ajudando a procurar os meus perdidos (emburrado, mas ajuda!), voltando no meio do caminho para pegar algo, comprando guarda-chuva para mim pela enésima vez.
É nesta pequenas coisas que percebo a dimensão do querer bem... Sei que meus defeitos devem ser ultrapassados, mas fazendo o exercício de sempre achar um lado bom em tudo, eles (os defeitos) me ajudam a perceber o quanto sou amada por alguém que é tão diferente de mim!

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