sexta-feira, 19 de agosto de 2016

Pontualidade

Com os nossos mais velhos na faculdade estamos em uma verdadeira roda viva de horários lá em casa, encontros e desencontros, cheiros bem rápidos, no corredor, entre uma saída e uma chegada.
E somos todos muito cuidadosos com horários, é uma disciplina familiar, somos pontuais.
Pois bem, como na sexta Mário entra no trabalho as 14h no turno a tarde, ele leva o Rafael para a faculdade e saem de casa umas 13:20 para dar tempo ele ir ao centro e voltar ao trabalho chegando na hora, mas hoje ele estava cansado, tinha ficado mais tempo no trabalho pela manhã e chegado em casa tarde para o almoço, então deixou-se ficar um pouco mais na sesta, Rafael entrou no quarto já arrumado e o pai lhe falou que só iria sair as 13:30, ele fez uma cara de poucos amigos e reclamou:
_ Pai na aula passada eu já cheguei atrasado, cheguei as 14:01.
É realmeeeente!!!!!!!
rsrsrsrsrs

terça-feira, 16 de agosto de 2016

Bom dia!

Voltei estes dias a minha caminhada matinal e voltei a um espaço que fazia alguns anos que ali não caminhava. Muita gente diferente, mas reencontrei uma senhorinha, com o mesmo andar peculiar, seu chapéu inconfundível e sua toalhinha de lado, a mesma que eu via todos os dias e que passava por mim e dizia um sonoro "bom dia".
Quando a vi vindo em minha direção, meu coração se alegrou e fui logo preparando o meu bom dia de resposta, mas percebi que ela não ia falar, então tomei a frente e disse:
- Boooom dia!!!!
Ela levantou o olhar e sorriu, devolveu a saudação e saímos ambas, sem saber o nome uma da outra, mas felizes em nos cumprimentar entre tantos anônimos silenciosos a caminhar.

sexta-feira, 12 de agosto de 2016

Verdadeiramente felizes

Hoje fui a OAB pela manhã para tentar resolver um problema. Quando estava passando pelo TJ vi uma cena que me fez divagar, essas divagações que são próprias minhas.
Vi um casal, ele meio desconfortável no terno, tentando desafogar a gravata que parecia incomodar, ela vestida de branco, com dificuldade de caminhar em nosso calçamento. Não eram as roupas que eram acostumados a vestir, mas era a roupa para este dia, era a roupa do seu casamento.
Em um momento, ela se desequilibrou e ele acorreu para socorrê-la.
Vi a mao dele ampara-la e fiquei pensando em nossos dias difíceis para os casamentos.
Vi aqueles jovens e fiz uma prece, para que a vontade de pegar na mão, de amparar, de ser cúmplice na vida perdure por muitos anos e que eles sejam verdadeiramente felizes!