quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Algumas noites...

Fonte: http://www.imotion.com.br

Algumas noites, sou assolada por pensamentos do que poderia ter feito, um pouco de nostalgia do que não aconteceu. Demoro um pouco a dormir, pensando em como as coisas poderiam ser diferentes. Sei que os almanaques de “bem viver” dizem que esta atitude não é lá muito amiga da felicidade, mas confesso que comigo acontece sem a minha permissão.
Para combater o sentimento de tristeza que pouco a pouco começa a se instalar, permito-me pensar no que perderia se a minha vida não fosse exatamente como ela é hoje. E sabe, ontem isto funcionou para mim.
Olhei para o lado e vi um presente, levantei, andei alguns passos e vi três presentes, percorri a casa e vi tantas marcas de bons e felizes momentos que pensei se outro modo de viver me propiciaria tantas bênçãos. Voltei para cama, fechei os olhos, e quando os abri novamente, a manhã já tinha chegado e o sol invadia a minha casa, como a alegria de ouvir o barulho da minha vida invadia meu coração.

sábado, 19 de junho de 2010

A gota


fonte imagem: http://images.paraorkut.com
As águas passavam correntes por entre as pedras, marcando definitivamente suas encostas, com pequenas curvas formadas pela velocidade do tempo. Cada dia, por mais mesmo que fosse, contribuía para formar a sinuosidade do caminho.
Cada gota que passava pensava em sua própria pequenez, imaginando se podia de fato fazer alguma diferença, os seus pensamentos eram todos voltados para si. Como sou pequena! Como posso fazer alguma diferença?
Pena que cada uma destas gotas não podia voltar para constatar a imensidão de sua obra ao olhar para a formação do vale e do verde que brotava, fruto de um trabalho conjunto onde o indivíduo é tão importante quanto o todo.

quinta-feira, 10 de junho de 2010

Na minha cidade, no mês de junho, ocorre um dos eventos mais bonitos que eu conheço: A Caminhada da Fraternidade.
Este ano comemoramos a 15ª edição, e eu tenho o orgulho de ter participado de todas elas...
Eis um pouco da nossa história na caminhada...

Eu e Mário participamos desde a primeira edição, quando ainda tínhamos que conseguir patrocínio pelo quilômetro andado. Desde o início acredito, e vejo os benefícios que a caminhada traz para o nosso povo. De alguma forma é preciso participar, é preciso não se omitir.
Nas primeiras caminhadas, apenas andava, caminhava, comprava o kit, depois senti necessidade de fazer mais de perto e comecei vendendo kit, como ainda hoje faço, colocando no meu carro e oferecendo entre os alunos e familiares, depois com o engajamento na Pastoral da Juventude, sou assessora, comecei a participar da venda de água e das panfletagens, ano passado Mário (meu esposo) e eu fomos chamados a colaborar na decoração... Hoje somos mais que caminheiros, nos sentimos fazendo parte de algo maior.
É certo que a motivação é muito importante, ajudar ao próximo é a essência, mas o que eu acho o diferencial da Caminhada é que podemos fazer isto com muitos outros irmãos, em um momento de confraternização, cantando, sorrindo, caminhando juntos em uma mesma direção, tudo isto é muito importante.
Gosto muito da confraternização que a caminhada proporciona, e desta intenção de fazer o bem, com um sorriso nos lábios.
Os meninos participam desde muito pequenos, Rafael e Gabriel, que são gêmeos, começaram com um ano de vida, ia encontrar com o pai, que fazia o percurso todo, na Av. Nossa Senhora de Fátima e andávamos com o carrinho de bebê duplo, até o balão da UFPi, assim também fazíamos com o Miguel, mas ano passado ele também já conseguiu fazer o percurso todo, com a ajuda de uma subida no carro da água, de vez em quando... Este ano a família vai caminhar o percurso todo completa.
A vida é um longo caminho, às vezes pedregoso, às vezes cheio de espinhos, para amenizar nada como caminhar acompanhado, por isto, vem caminhar com a gente, sorrindo junto, cantando junto.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

Aprendendo a amar

Acho que amor não se ensina, mas se aprende...
Estes próximos dias estaremos envolvidos com os preparativos do dia dos namorados que, mais do que qualquer outra data, traz de volta o romantismo a ser vivido, ou pelo menos lembrado, durante um dia...
Dia destes ouvi uma amiga, meio triste com seu marido, dizer: Eu casei para ser feliz... Mas não sou...
Parei para pensar um pouco, e acabei chegando a conclusão que o nosso objetivo ao casar deve ser outro... Casamos para fazer o outro feliz...
Assim como devemos ter filhos para fazê-los felizes, ter amigos com a mesma intenção... No meu caso tem dado certo, porque buscando fazer Mac feliz e procurando que os arcanjos sejam felizes também, eu tenho sido muito feliz...
Amor não se ensina, mas acho que é preciso disposição para aprender a amar todos os dias, mais e melhor.
Feliz dia dos namorados... Todos os dias.